Igreja Presbiteriana do Brasil - Peixoto de Azevedo/MT

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

CARTA MENSAL DE ORIENTAÇÃO PARA A VIDA CRISTÃ

QUAL A NOSSA PARTE?

Estou certo de que todos ficamos aterrorizados ante as cenas exaustivamente televisadas, mostrando a catástrofe que se abateu sobre parte do estado de Santa Catarina nestes últimos dias. Aqui em casa, foram muitas as lágrimas derramadas, ao vermos cidades que tanto amamos como Blumenau e Itajaí tão duramente atingidas.

Às primeiras notícias, o meu coração imediatamente se preocupou com os nossos sete alunos que moram na região. Também pensamos nos muitos irmãos queridos das diversas igrejas de Itapema, Itajaí e Blumenau. Como estariam?
Por bondade do Senhor, aos poucos fomos conseguindo notícias. (Obrigado à Leila, Pr. Jair, Wallace, e Pr. Joel que nos mantiveram informados!).

Passados os primeiros momentos de lágrimas e dor, chegou a hora de reconstruir. Sei que muitos irmãos têm orado. Isso é ótimo! Mas temos que ir além! 1 Jo 3.18 diz: “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade”. Creio sinceramente que cada um dos meus leitores tem uma parte no processo de reconstrução da vida dos nossos irmãos catarinenses! Orando, apoiando com palavras, e contribuindo financeiramente.

Você já começou a fazer a sua parte?




TESTEMUNHOS DE PASTORES



Divido com vocês trechos de dois e-mails que recebi de pastores que trabalham na região do Vale do Itajaí:

Do Rev. Jair Almeida, pastor da Igreja Presbiteriana de Itajaí: “Cheguei agora de uma ‘caminhada’ à procura de dois membros da igreja dos quais não tinha notícias muito convincentes. A casa de ambos ficou em pé. E só. Perdeu-se praticamente tudo. Nas ruas, em frente a toda residência há uma montanha de entulho – móveis inutilizados, colchões, sofás, camas, etc. Fui ver um senhor preciosíssimo, de 87 anos. Homem de Deus. É o sr. Amaro de Jesus. E é mesmo de Jesus! Com toda serenidade, olhou para sua casa de madeira, quase vazia, e disse: ‘o SENHOR dá forças para continuar’. Disse-o sem lágrimas, sem amargura, apenas paz. Isso é lindo!”. (jair.a@terra.com.br)

Do Rev. Joel Lino Lemes, da Igreja Presbiteriana de Blumenau: “As imagens noticiadas pelos veículos de comunicação (JN e internet) mostram a residência da irmã Dilma Rabelo sendo totalmente destruída. Outro irmão também sofreu o mesmo infortúnio. Outros estão com suas casas condenadas. Estes irmãos e muitas outras pessoas perderam suas casas e, conseqüentemente, os terrenos, pois não poderão construir novamente naqueles lugares”. (revjll@hotmail.com)




Ofertas:

Igreja Presbiteriana de Itajaí

Banco do Brasil ag. 0305-0 C/C 7231-1




Igreja Presbiteriana de Blumenau

Banco Itaú Ag. 0132 C/C 37832-4







JÁ ERA PRA TER VINDO ANTES...




Magali nossa ex-aluna do CPO/NE tem um ministério muito especial: evangelizar através da alfabetização! Atualmente, trabalha na cidade de Caetés (PE). Recebi nesta semana uma carta sua em que diz:

“Há três meses cheguei aqui e, pela graça de Deus, instalamos duas turmas de alfabetização. Hoje, depois de duas semanas de aulas, recebi mais um aluno, o sr. Antônio Francisco, de 56 anos, que tanto importunava outra aluna nossa para falar comigo e aceitá-lo nesta classe! Hoje o sr. Antônio Francisco deu o primeiro passo na realização do seu grande sonho: aprender a ler! Ao final da aula, pude contemplar o seu rosto feliz e perguntei: ‘Gostou da aula?’, ao que me respondeu: ‘Gostei! Agora chegou a minha vez!”. E acrescentou: ‘A professora já era para ter vindo antes...’. Fiquei pensando no que ele disse, e me lembrei das palavras do Senhor Jesus: ‘...a seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos’” (Mt 9.37).

Acrescento: ainda há lugar para VOCÊ trabalhar na seara do Senhor Jesus!




RETROCEDER?!



Diz a História que, em 1519, o conquistador espanhol Fernando Cortez chegou à costa mexicana com algumas centenas de soldados. Aportando, reuniu seus guerreiros e lhes perguntou quais deles, por receio das lutas que lhes adviriam naquela terra estranha, estavam desejosos de retornar à pátria. Nem um só dos soldados se manifestou! Então, Cortez mandou pôr fogo em toda a esquadra, reduzindo cada um dos navios a cinzas, a fim de cortar toda e qualquer esperança de regresso ou de fuga. Seus soldados compreenderam que haviam entrado num caminho sem volta!

O Senhor Jesus disse: “Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus... Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á” (Lc 9.26; Mt 10.39).

Você está querendo retroceder? Não faça isso!




MAIORES PROVAÇÕES... MAIORES CONSOLAÇÕES!




Li estas notas sobre João Bunyan escritas por Jéferson Costa em seu livro “Eles Andaram Com Deus”:

“Oferecendo serviços de caldeireiro ambulante, lá vai João Bunyan pelas ruas de algumas cidades da Inglaterra. Corre o ano de 1648... Casado com a jovem que o conduziu aos caminhos da Fé, enquanto conserta caldeiras João Bunyan prega o Evangelho a todos quantos estão ao alcance da sua voz.

Anos antes, levara uma vida dissoluta. Contam historiadores da época que o modo mais seguro de se localizar o adolescente Bunyan era dirigir-se ao local onde estivesse ocorrendo alguma briga, pois ele certamente estaria envolvido... Mas agora aquele moço de 25 anos caminha pelo país consertando caldeiras e anunciando a salvação oferecida pelo Senhor Jesus Cristo!

A Igreja Oficial, formalizada e secularizada, não podia tolerar o jovem pregador, e tratou de encerrá-lo na prisão. Durante 12 longos anos, viveu numa cela escura e fria. Mas o calor e a luz que irradiou para o mundo através dos livros que escreveu, tornaram-no um dos grandes e imortalizados servos de Deus.

A esposa e os amigos tudo fizeram para libertá-lo, mas as autoridades civis se recusaram a fazê-lo, a menos que ele prometesse que nunca mais se dedicaria à pregação do Evangelho. Ao saber dessa condição, Bunyan afirmava sempre: ‘Se eu sair hoje do cárcere, começarei a pregar hoje mesmo, com a ajuda de Deus’.

O tempo foi passando, e Bunyan foi se aprofundando cada vez mais na leitura da Palavra de Deus, a ponto de dominar grande parte de sua riqueza temática e se identificar plenamente com o etilo dos escritores sagrados. Disse ele, numa das cartas que escreveu à esposa: ‘Nunca havia sentido a presença de Deus ao meu lado de maneira tão poderosa como a estou sentindo agora, após o encarceramento. A leitura das Escrituras me fortalece tão profundamente, que chego a desejar, se lícito fosse, maiores provações para receber maiores consolações’”.




PAGANDO O MAL COM O BEM




Paulo Freitas conta em livro de sua autoria que certo oficial crente servia o exército inglês no Egito. Um dia, quando questionado quanto à sua conversão, o oficial deu o seguinte testemunho:

Em nossa companhia havia um soldado raso. Todos nós o molestávamos terrivelmente, por ser ele um crente. Certa noite, ao voltar de seu posto de sentinela muito cansado e molhado, ajoelhou-se para orar, antes de se deitar e dormir. Enquanto orava, joguei minhas botas na cabeça dele, o que não o impediu de continuar orando.

Na manhã seguinte, quando despertei, encontrei as botas engraxadas, junto à minha cama. Esta fora a resposta daquele crente à minha má conduta para com ele.

Sua atitude produziu em mim uma contrição tal que, naquele dia, rendi-me ao Senhor Jesus Cristo, tornando-me eu também um crente!

Que as suas e as minhas “vinganças” sejam sempre pagando o mal com o bem. Os frutos virão!




BEM PODE SER JESUS!




Quero terminar esta última carta do ano contando a vocês um episódio da vida do precioso Sadu Sundar Singh, o chamado “Apóstolo dos Pés Sangrentos”. Nascido na Índia, Sundar Singh veio a conhecer o Senhor Jesus ainda bem jovem. E tornou-se um “andarilho para o Senhor”.

Certa vez, na Inglaterra, prometeu visitar uma senhora, esposa de um homem ilustre. À hora marcada, tocou a campainha da casa onde o esperavam. Atendeu-o uma doméstica, vinda há poucos dias do interior. O Sadu deu seu nome, e ela correu à patroa:

Lá fora está um homem procurando a senhora. O nome é uma embrulhada que não se entende, mas o jeito dele faz pensar que bem pode ser Jesus!

Este é o meu alvo para a minha própria vida, e para a sua também, neste Novo Ano. Que se possa testemunhar a nosso respeito: “O jeito dele/a faz pensar que bem pode ser Jesus!”.





QUAL A NOSSA PARTE?



Estou certo de que todos ficamos aterrorizados ante as cenas exaustivamente televisadas, mostrando a catástrofe que se abateu sobre parte do estado de Santa Catarina nestes últimos dias. Aqui em casa, foram muitas as lágrimas derramadas, ao vermos cidades que tanto amamos como Blumenau e Itajaí tão duramente atingidas.

Às primeiras notícias, o meu coração imediatamente se preocupou com os nossos sete alunos que moram na região. Também pensamos nos muitos irmãos queridos das diversas igrejas de Itapema, Itajaí e Blumenau. Como estariam?
Por bondade do Senhor, aos poucos fomos conseguindo notícias. (Obrigado à Leila, Pr. Jair, Wallace, e Pr. Joel que nos mantiveram informados!).

Passados os primeiros momentos de lágrimas e dor, chegou a hora de reconstruir. Sei que muitos irmãos têm orado. Isso é ótimo! Mas temos que ir além! 1 Jo 3.18 diz: “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade”. Creio sinceramente que cada um dos meus leitores tem uma parte no processo de reconstrução da vida dos nossos irmãos catarinenses! Orando, apoiando com palavras, e contribuindo financeiramente.

Você já começou a fazer a sua parte?




TESTEMUNHOS DE PASTORES



Divido com vocês trechos de dois e-mails que recebi de pastores que trabalham na região do Vale do Itajaí:

Do Rev. Jair Almeida, pastor da Igreja Presbiteriana de Itajaí: “Cheguei agora de uma ‘caminhada’ à procura de dois membros da igreja dos quais não tinha notícias muito convincentes. A casa de ambos ficou em pé. E só. Perdeu-se praticamente tudo. Nas ruas, em frente a toda residência há uma montanha de entulho – móveis inutilizados, colchões, sofás, camas, etc. Fui ver um senhor preciosíssimo, de 87 anos. Homem de Deus. É o sr. Amaro de Jesus. E é mesmo de Jesus! Com toda serenidade, olhou para sua casa de madeira, quase vazia, e disse: ‘o SENHOR dá forças para continuar’. Disse-o sem lágrimas, sem amargura, apenas paz. Isso é lindo!”. (jair.a@terra.com.br)

Do Rev. Joel Lino Lemes, da Igreja Presbiteriana de Blumenau: “As imagens noticiadas pelos veículos de comunicação (JN e internet) mostram a residência da irmã Dilma Rabelo sendo totalmente destruída. Outro irmão também sofreu o mesmo infortúnio. Outros estão com suas casas condenadas. Estes irmãos e muitas outras pessoas perderam suas casas e, conseqüentemente, os terrenos, pois não poderão construir novamente naqueles lugares”. (revjll@hotmail.com)




Ofertas:

Igreja Presbiteriana de Itajaí

Banco do Brasil ag. 0305-0 C/C 7231-1




Igreja Presbiteriana de Blumenau

Banco Itaú Ag. 0132 C/C 37832-4







JÁ ERA PRA TER VINDO ANTES...




Magali nossa ex-aluna do CPO/NE tem um ministério muito especial: evangelizar através da alfabetização! Atualmente, trabalha na cidade de Caetés (PE). Recebi nesta semana uma carta sua em que diz:

“Há três meses cheguei aqui e, pela graça de Deus, instalamos duas turmas de alfabetização. Hoje, depois de duas semanas de aulas, recebi mais um aluno, o sr. Antônio Francisco, de 56 anos, que tanto importunava outra aluna nossa para falar comigo e aceitá-lo nesta classe! Hoje o sr. Antônio Francisco deu o primeiro passo na realização do seu grande sonho: aprender a ler! Ao final da aula, pude contemplar o seu rosto feliz e perguntei: ‘Gostou da aula?’, ao que me respondeu: ‘Gostei! Agora chegou a minha vez!”. E acrescentou: ‘A professora já era para ter vindo antes...’. Fiquei pensando no que ele disse, e me lembrei das palavras do Senhor Jesus: ‘...a seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos’” (Mt 9.37).

Acrescento: ainda há lugar para VOCÊ trabalhar na seara do Senhor Jesus!




RETROCEDER?!



Diz a História que, em 1519, o conquistador espanhol Fernando Cortez chegou à costa mexicana com algumas centenas de soldados. Aportando, reuniu seus guerreiros e lhes perguntou quais deles, por receio das lutas que lhes adviriam naquela terra estranha, estavam desejosos de retornar à pátria. Nem um só dos soldados se manifestou! Então, Cortez mandou pôr fogo em toda a esquadra, reduzindo cada um dos navios a cinzas, a fim de cortar toda e qualquer esperança de regresso ou de fuga. Seus soldados compreenderam que haviam entrado num caminho sem volta!

O Senhor Jesus disse: “Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus... Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á” (Lc 9.26; Mt 10.39).

Você está querendo retroceder? Não faça isso!




MAIORES PROVAÇÕES... MAIORES CONSOLAÇÕES!




Li estas notas sobre João Bunyan escritas por Jéferson Costa em seu livro “Eles Andaram Com Deus”:

“Oferecendo serviços de caldeireiro ambulante, lá vai João Bunyan pelas ruas de algumas cidades da Inglaterra. Corre o ano de 1648... Casado com a jovem que o conduziu aos caminhos da Fé, enquanto conserta caldeiras João Bunyan prega o Evangelho a todos quantos estão ao alcance da sua voz.

Anos antes, levara uma vida dissoluta. Contam historiadores da época que o modo mais seguro de se localizar o adolescente Bunyan era dirigir-se ao local onde estivesse ocorrendo alguma briga, pois ele certamente estaria envolvido... Mas agora aquele moço de 25 anos caminha pelo país consertando caldeiras e anunciando a salvação oferecida pelo Senhor Jesus Cristo!

A Igreja Oficial, formalizada e secularizada, não podia tolerar o jovem pregador, e tratou de encerrá-lo na prisão. Durante 12 longos anos, viveu numa cela escura e fria. Mas o calor e a luz que irradiou para o mundo através dos livros que escreveu, tornaram-no um dos grandes e imortalizados servos de Deus.

A esposa e os amigos tudo fizeram para libertá-lo, mas as autoridades civis se recusaram a fazê-lo, a menos que ele prometesse que nunca mais se dedicaria à pregação do Evangelho. Ao saber dessa condição, Bunyan afirmava sempre: ‘Se eu sair hoje do cárcere, começarei a pregar hoje mesmo, com a ajuda de Deus’.

O tempo foi passando, e Bunyan foi se aprofundando cada vez mais na leitura da Palavra de Deus, a ponto de dominar grande parte de sua riqueza temática e se identificar plenamente com o etilo dos escritores sagrados. Disse ele, numa das cartas que escreveu à esposa: ‘Nunca havia sentido a presença de Deus ao meu lado de maneira tão poderosa como a estou sentindo agora, após o encarceramento. A leitura das Escrituras me fortalece tão profundamente, que chego a desejar, se lícito fosse, maiores provações para receber maiores consolações’”.




PAGANDO O MAL COM O BEM




Paulo Freitas conta em livro de sua autoria que certo oficial crente servia o exército inglês no Egito. Um dia, quando questionado quanto à sua conversão, o oficial deu o seguinte testemunho:

Em nossa companhia havia um soldado raso. Todos nós o molestávamos terrivelmente, por ser ele um crente. Certa noite, ao voltar de seu posto de sentinela muito cansado e molhado, ajoelhou-se para orar, antes de se deitar e dormir. Enquanto orava, joguei minhas botas na cabeça dele, o que não o impediu de continuar orando.

Na manhã seguinte, quando despertei, encontrei as botas engraxadas, junto à minha cama. Esta fora a resposta daquele crente à minha má conduta para com ele.

Sua atitude produziu em mim uma contrição tal que, naquele dia, rendi-me ao Senhor Jesus Cristo, tornando-me eu também um crente!

Que as suas e as minhas “vinganças” sejam sempre pagando o mal com o bem. Os frutos virão!




BEM PODE SER JESUS!




Quero terminar esta última carta do ano contando a vocês um episódio da vida do precioso Sadu Sundar Singh, o chamado “Apóstolo dos Pés Sangrentos”. Nascido na Índia, Sundar Singh veio a conhecer o Senhor Jesus ainda bem jovem. E tornou-se um “andarilho para o Senhor”.

Certa vez, na Inglaterra, prometeu visitar uma senhora, esposa de um homem ilustre. À hora marcada, tocou a campainha da casa onde o esperavam. Atendeu-o uma doméstica, vinda há poucos dias do interior. O Sadu deu seu nome, e ela correu à patroa:

Lá fora está um homem procurando a senhora. O nome é uma embrulhada que não se entende, mas o jeito dele faz pensar que bem pode ser Jesus!

Este é o meu alvo para a minha própria vida, e para a sua também, neste Novo Ano. Que se possa testemunhar a nosso respeito: “O jeito dele/a faz pensar que bem pode ser Jesus!”.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Carta Mensal de O.V.C

Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo - Fp 1.27

NOVEMBRO, 2008




Amados,


Enquanto aguardava, no “Salão do Divino”, a minha vez de cortar o cabelo, apanhei uma revista de circulação nacional para dar uma vista d’olhos. Havia nela uma página repleta de “pensamentos”, alguns bem pouco interessantes! Todavia, um deles chamou minha atenção. Trata-se de algo que teria dito Epíteto, um filósofo grego nascido na Frígia (atual Turquia), lá pelo ano 55:

“É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe”...

Desejo convidá-lo a meditar no que falou o famoso Epíteto. Vale a pena! Você é daquelas pessoas sempre dispostas a aprender mais, ou pensa que já sabe tudo? Quer, realmente, crescer? Avalie o seu coração!

Que esta carta, em toda a sua singeleza, o ajude a crescer!!!

nEle,

Luiz Ricardo

TESTEMUNHO


Este testemunho foi dado pelo irmão Silas Lima, missionário junto à Missão Novas Tribos do Brasil, que tive o privilégio de conhecer em 1980, lá no distante Oiapoque, Amapá:

“No período da seca, em 1983, minha família e eu retornávamos para Oiapoque usando uma voadeira larga e curta, que é bem mais difícil de conduzir do que a canoa. Não é nada fácil navegar pelo córrego Juminã nessa época do ano. Ele fica estreito e raso - mal dá para a canoa passar. Em sua maior extensão, não tem como se fazer uso do motor. Tínhamos que empurrar o barco com o ‘tacarri’.

Algumas vezes se fazia necessário descer e empurrar ou puxar a voadeira que se prendia em algum tronco na água. Como havia muita lama, procurávamos pisar sobre troncos para não atolar. Eu tentava empurrá-la e minha esposa me ajudava com o remo, na proa.

Sendo a época de seca, a vegetação facilmente se queimava. Na metade daquele percurso começou a ventar forte, e havia um fogo que se alastrava pelas margens do igarapé à nossa frente, vindo em nossa direção. De início, pensei que não seria um grande problema e não morreríamos queimados, pois era só descermos para a água; mas, e se o fogo pegasse no tanque de gasolina e em nossa bagagem? A situação foi ficando muito feia!

Formigas do cipoal que cobre o igarapé, agitadas pelo calor do fogo e da fumaça, caíam sobre as crianças no barco. Elas choravam e ficamos quase desesperados, porque não víamos como escapar daquela situação difícil. A fumaça do fogo que já nos cercava estava nos sufocando. O calor das chamas já nos atingia.

Eu estava quase entrando em pânico, quando meu filho perguntou:

“Papai, quem controla o vento?” - Eu, quase que instintivamente, respondi:

“É Deus, meu filho. Ele controla o vento e tudo mais”.

Ele fechou os olhos e orou em sua simplicidade:

“Papai do Céu, muda o rumo desse vento agora”.

Foi surpreendente! Num instante o vento fez um retorno e começou a soprar no rumo contrário, a nosso favor. O fogo recuou”.



HISTÓRIAS DE ONTEM E DE HOJE


Desde que a conheci, classifiquei-a de “esquisita”. Usava roupas extremamente exóticas, muitas bijuterias, uma tintura “chamativa” nos cabelos, e dava gargalhadas um tanto exageradas. Apareceu na igreja, e emitia os palpites mais sem nexo que se possa imaginar, durante as aulas da Escola Dominical. Às vezes, eu me perguntava se a minha aula estava sendo dada em japonês, para alguém chegar a conclusões tão opostas a tudo o que eu estava dizendo!!!

Morava com o esposo e filhos em casa grande e avarandada, na avenida principal da cidade. Ele, quietão, só fazia ir de casa para o trabalho, do trabalho para casa. Jamais o vi na igreja. Os filhos, ocasionalmente apareciam. Ela, vinha por “temporadas” – assistia durante um tempo, sumia, voltava, sumia. Até que sumiu de vez.

Sempre que a via na rua, enquanto me chocava com toda a sua esquisitice, sentia pena dela: me parecia oca, sem fundamentos, alienada...

Um dia, soube que precisaram vender a casa. Sim, a casa, que haviam construído com sacrifício e trabalho! Senti muito pela família. Especialmente pelo casal.

Algum tempo depois, me contaram que estavam morando noutra rua, e num quartinho de despejo – um barraco. Não fui lá inspecionar – acho muito feia a atitude de quem quer certificar-se das misérias e infortúnios alheios pelo simples prazer da bisbilhotice! Todavia, por uma circunstância muito particular, precisei passar por aquela rua. E aprendi minha lição. O barraco, antes feio e sem graça, continuava lá. Mas havia algo novo: vasos, plantas, enfeites, e um toque de carinho! Nem parecia ser o velho quartinho de despejo!

Aquela mulher estranha, exótica, que gargalhava qual araponga, revelou-se muito menos oca do que eu a julgara! Diante do revés que a vida lhe impôs, não se entregou à amargura. Trocou a casa avarandada pelo barraco, e o transformou num lugar aprazível!

A mulher estranha me ensinou uma grande e preciosa lição: há muitos reveses que não podemos evitar; porém, podemos transformá-los em ocasião para criar algo novo, com amor e carinho, sem nos entregarmos ao desespero! Os barracos continuarão sendo barracos, mas com jeito de lar feliz!

DEPOIS DE UM SERVIÇO, O QUE ESPERA O SERVO É OUTRO SERVIÇO!


- Frase compartilhada pelo ex-aluno Oséias Silvério, tirada de um livro que está lendo atualmente.



O CAMINHO DE DEUS É PEFEITO...



Faz algum tempo, Ana Cláudia, nossa aluna do segundo ano do CPO/NE, solicitou oração em favor de uma programação especial que faria por ocasião da “Semana da Criança”, em outubro. Haveria uma reunião especial em Serra Talhada (PE), e outra em Flores (PE). Dessa programação participariam também algumas crianças de Caiçarinha, um povoado próximo a Serra Talhada.

Pois bem, recebi e-mail de Ana Cláudia, contando algo muito especial que aconteceu lá!

“Algumas crianças de Caiçarinha vieram participar da programação. Dentre elas, as irmãs Ivone e Isleyde. Trata-se de duas meninas muito carentes, mas muito lindas e felizes! Seu pai, recém convertido, é um homem trabalhador, mas que não tem emprego fixo: vive de ‘bicos’, fazendo um trabalho aqui, outro ali... Sua mãe, para ajudar na renda da casa, trabalha limpando roças. Ela é deficiente: é muda.

O irmão Dé, pai das meninas, tentou convencer a esposa que permitisse suas filhas dormirem aqui em casa (em Serra Talhada), a fim de que pudessem participar também da programação em Flores, que seria no dia seguinte à de Serra. Sua tentativa não foi bem sucedida. A mãe teimava em que as meninas deveriam voltar de Serra para casa ainda no sábado, não participando do evento em Flores.

Após a programação em Serra, fui conversar com ela. Insisti, pedindo-lhe que permitisse que as meninas dormissem em minha casa, a fim de irem conosco para Flores no domingo. Depois de muitas tentativas, ela cedeu, batendo no peito e fazendo sinal para mim que as duas meninas eram dela, e que eu tomasse muito cuidado com elas!

As meninas dormiram em minha casa e, no dia seguinte, fomos para Flores, onde o trabalho foi uma bênção. As pessoas aplaudiram as crianças de pé!

Quando retornamos a Serra, meus pais foram deixar Ivone e Isleyde em Caiçarinha. Minha mãe disse que elas foram cantando durante todo o percurso!

Falando com o missionário Jorge Costa, que trabalha em Caiçarinha, ele contou que o telhado da casa do irmão Dé desabara na noite de sábado para domingo, exatamente sobre o lugar onde Ivone e Isleyde dormem! Se elas tivessem voltado para casa no sábado, teriam morrido sob os escombros ou, no mínimo, ficado muito feridas!

Quando o missionário Jorge me contou o que acontecera, fiquei impactada, pensando no grande amor de Deus por aquelas meninas”.

O caminho de Deus é perfeito, diz o Salmo 18!

ANTES, ADVOGADO; AGORA, JUIZ!


O Senhor Jesus irá voltar. Como anelo por esse dia glorioso!

Pensando nesse contexto, quero contar a vocês um fato ocorrido faz alguns anos:

Quando jovem, o advogado Warren Candler teve como cliente um moço, acusado de assassinato. Muito hábil, o Dr. Candler defendeu com maestria aquele jovem.

Terminados os debates entre acusação e defesa, os jurados se retiraram da sala para deliberar sobre o caso. O veredicto foi de absolvição!

Após a sessão, o Dr. Candler chamou seu cliente, exortando-o a viver uma vida exemplar, obedecendo às leis divinas.

Anos mais tarde, aquele delinqüente foi levado ao tribunal outra vez, sob nova acusação de assassinato. O Dr. Candler, seu antigo advogado, prestara concurso, e agora era juiz. E foi ele indicado para presidir exatamente o julgamento daquele homem!

Concluídos os trabalhos, os jurados apresentaram seu veredicto. Então, ordenando que o homem se levantasse para ouvir a sentença, o Dr. Candler declarou: “Em seu primeiro julgamento, fui seu advogado. Hoje, sou seu juiz. Eu o declaro culpado. Cabe-lhe a pena de morte”.

Em Sua primeira vinda, o Senhor Jesus veio a este mundo. Morreu por nossos pecados. Assumiu a nossa culpa diante do Pai. Nos exortou a recebê-Lo como Senhor de nossas vidas e a vivermos em obediência à Sua Palavra, tornando-Se, assim, o nosso Advogado. Todavia, aos que não se submeterem a Ele, em Sua segunda vinda, virá como Juiz.

Uma coisa é ter o Senhor Jesus como Advogado. Outra, muito diferente, é tê-Lo como Juiz.

A quem você irá encontrar naquele Dia: o seu Advogado, ou o seu Juiz?



SOLIDÃO?



Certa ocasião, o pastor G. Campbell Morgan, devotado servo de Deus, fazia uma visita a uma velhinha que morava só. Ao sair, leu na Palavra "E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século" (Mt 28.20).

“Que promessa preciosa!” - disse.

Com um brilho especial nos olhos, a mulher respondeu:

“Dr. Morgan, isso não é uma promessa. É a realidade!”.

Para ela, o Emanuel era real!

E para você? Sua companhia bendita lhe é completamente suficiente?