Igreja Presbiteriana do Brasil - Peixoto de Azevedo/MT

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Carta Mensal de O.V.C

Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo - Fp 1.27

NOVEMBRO, 2008




Amados,


Enquanto aguardava, no “Salão do Divino”, a minha vez de cortar o cabelo, apanhei uma revista de circulação nacional para dar uma vista d’olhos. Havia nela uma página repleta de “pensamentos”, alguns bem pouco interessantes! Todavia, um deles chamou minha atenção. Trata-se de algo que teria dito Epíteto, um filósofo grego nascido na Frígia (atual Turquia), lá pelo ano 55:

“É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe”...

Desejo convidá-lo a meditar no que falou o famoso Epíteto. Vale a pena! Você é daquelas pessoas sempre dispostas a aprender mais, ou pensa que já sabe tudo? Quer, realmente, crescer? Avalie o seu coração!

Que esta carta, em toda a sua singeleza, o ajude a crescer!!!

nEle,

Luiz Ricardo

TESTEMUNHO


Este testemunho foi dado pelo irmão Silas Lima, missionário junto à Missão Novas Tribos do Brasil, que tive o privilégio de conhecer em 1980, lá no distante Oiapoque, Amapá:

“No período da seca, em 1983, minha família e eu retornávamos para Oiapoque usando uma voadeira larga e curta, que é bem mais difícil de conduzir do que a canoa. Não é nada fácil navegar pelo córrego Juminã nessa época do ano. Ele fica estreito e raso - mal dá para a canoa passar. Em sua maior extensão, não tem como se fazer uso do motor. Tínhamos que empurrar o barco com o ‘tacarri’.

Algumas vezes se fazia necessário descer e empurrar ou puxar a voadeira que se prendia em algum tronco na água. Como havia muita lama, procurávamos pisar sobre troncos para não atolar. Eu tentava empurrá-la e minha esposa me ajudava com o remo, na proa.

Sendo a época de seca, a vegetação facilmente se queimava. Na metade daquele percurso começou a ventar forte, e havia um fogo que se alastrava pelas margens do igarapé à nossa frente, vindo em nossa direção. De início, pensei que não seria um grande problema e não morreríamos queimados, pois era só descermos para a água; mas, e se o fogo pegasse no tanque de gasolina e em nossa bagagem? A situação foi ficando muito feia!

Formigas do cipoal que cobre o igarapé, agitadas pelo calor do fogo e da fumaça, caíam sobre as crianças no barco. Elas choravam e ficamos quase desesperados, porque não víamos como escapar daquela situação difícil. A fumaça do fogo que já nos cercava estava nos sufocando. O calor das chamas já nos atingia.

Eu estava quase entrando em pânico, quando meu filho perguntou:

“Papai, quem controla o vento?” - Eu, quase que instintivamente, respondi:

“É Deus, meu filho. Ele controla o vento e tudo mais”.

Ele fechou os olhos e orou em sua simplicidade:

“Papai do Céu, muda o rumo desse vento agora”.

Foi surpreendente! Num instante o vento fez um retorno e começou a soprar no rumo contrário, a nosso favor. O fogo recuou”.



HISTÓRIAS DE ONTEM E DE HOJE


Desde que a conheci, classifiquei-a de “esquisita”. Usava roupas extremamente exóticas, muitas bijuterias, uma tintura “chamativa” nos cabelos, e dava gargalhadas um tanto exageradas. Apareceu na igreja, e emitia os palpites mais sem nexo que se possa imaginar, durante as aulas da Escola Dominical. Às vezes, eu me perguntava se a minha aula estava sendo dada em japonês, para alguém chegar a conclusões tão opostas a tudo o que eu estava dizendo!!!

Morava com o esposo e filhos em casa grande e avarandada, na avenida principal da cidade. Ele, quietão, só fazia ir de casa para o trabalho, do trabalho para casa. Jamais o vi na igreja. Os filhos, ocasionalmente apareciam. Ela, vinha por “temporadas” – assistia durante um tempo, sumia, voltava, sumia. Até que sumiu de vez.

Sempre que a via na rua, enquanto me chocava com toda a sua esquisitice, sentia pena dela: me parecia oca, sem fundamentos, alienada...

Um dia, soube que precisaram vender a casa. Sim, a casa, que haviam construído com sacrifício e trabalho! Senti muito pela família. Especialmente pelo casal.

Algum tempo depois, me contaram que estavam morando noutra rua, e num quartinho de despejo – um barraco. Não fui lá inspecionar – acho muito feia a atitude de quem quer certificar-se das misérias e infortúnios alheios pelo simples prazer da bisbilhotice! Todavia, por uma circunstância muito particular, precisei passar por aquela rua. E aprendi minha lição. O barraco, antes feio e sem graça, continuava lá. Mas havia algo novo: vasos, plantas, enfeites, e um toque de carinho! Nem parecia ser o velho quartinho de despejo!

Aquela mulher estranha, exótica, que gargalhava qual araponga, revelou-se muito menos oca do que eu a julgara! Diante do revés que a vida lhe impôs, não se entregou à amargura. Trocou a casa avarandada pelo barraco, e o transformou num lugar aprazível!

A mulher estranha me ensinou uma grande e preciosa lição: há muitos reveses que não podemos evitar; porém, podemos transformá-los em ocasião para criar algo novo, com amor e carinho, sem nos entregarmos ao desespero! Os barracos continuarão sendo barracos, mas com jeito de lar feliz!

DEPOIS DE UM SERVIÇO, O QUE ESPERA O SERVO É OUTRO SERVIÇO!


- Frase compartilhada pelo ex-aluno Oséias Silvério, tirada de um livro que está lendo atualmente.



O CAMINHO DE DEUS É PEFEITO...



Faz algum tempo, Ana Cláudia, nossa aluna do segundo ano do CPO/NE, solicitou oração em favor de uma programação especial que faria por ocasião da “Semana da Criança”, em outubro. Haveria uma reunião especial em Serra Talhada (PE), e outra em Flores (PE). Dessa programação participariam também algumas crianças de Caiçarinha, um povoado próximo a Serra Talhada.

Pois bem, recebi e-mail de Ana Cláudia, contando algo muito especial que aconteceu lá!

“Algumas crianças de Caiçarinha vieram participar da programação. Dentre elas, as irmãs Ivone e Isleyde. Trata-se de duas meninas muito carentes, mas muito lindas e felizes! Seu pai, recém convertido, é um homem trabalhador, mas que não tem emprego fixo: vive de ‘bicos’, fazendo um trabalho aqui, outro ali... Sua mãe, para ajudar na renda da casa, trabalha limpando roças. Ela é deficiente: é muda.

O irmão Dé, pai das meninas, tentou convencer a esposa que permitisse suas filhas dormirem aqui em casa (em Serra Talhada), a fim de que pudessem participar também da programação em Flores, que seria no dia seguinte à de Serra. Sua tentativa não foi bem sucedida. A mãe teimava em que as meninas deveriam voltar de Serra para casa ainda no sábado, não participando do evento em Flores.

Após a programação em Serra, fui conversar com ela. Insisti, pedindo-lhe que permitisse que as meninas dormissem em minha casa, a fim de irem conosco para Flores no domingo. Depois de muitas tentativas, ela cedeu, batendo no peito e fazendo sinal para mim que as duas meninas eram dela, e que eu tomasse muito cuidado com elas!

As meninas dormiram em minha casa e, no dia seguinte, fomos para Flores, onde o trabalho foi uma bênção. As pessoas aplaudiram as crianças de pé!

Quando retornamos a Serra, meus pais foram deixar Ivone e Isleyde em Caiçarinha. Minha mãe disse que elas foram cantando durante todo o percurso!

Falando com o missionário Jorge Costa, que trabalha em Caiçarinha, ele contou que o telhado da casa do irmão Dé desabara na noite de sábado para domingo, exatamente sobre o lugar onde Ivone e Isleyde dormem! Se elas tivessem voltado para casa no sábado, teriam morrido sob os escombros ou, no mínimo, ficado muito feridas!

Quando o missionário Jorge me contou o que acontecera, fiquei impactada, pensando no grande amor de Deus por aquelas meninas”.

O caminho de Deus é perfeito, diz o Salmo 18!

ANTES, ADVOGADO; AGORA, JUIZ!


O Senhor Jesus irá voltar. Como anelo por esse dia glorioso!

Pensando nesse contexto, quero contar a vocês um fato ocorrido faz alguns anos:

Quando jovem, o advogado Warren Candler teve como cliente um moço, acusado de assassinato. Muito hábil, o Dr. Candler defendeu com maestria aquele jovem.

Terminados os debates entre acusação e defesa, os jurados se retiraram da sala para deliberar sobre o caso. O veredicto foi de absolvição!

Após a sessão, o Dr. Candler chamou seu cliente, exortando-o a viver uma vida exemplar, obedecendo às leis divinas.

Anos mais tarde, aquele delinqüente foi levado ao tribunal outra vez, sob nova acusação de assassinato. O Dr. Candler, seu antigo advogado, prestara concurso, e agora era juiz. E foi ele indicado para presidir exatamente o julgamento daquele homem!

Concluídos os trabalhos, os jurados apresentaram seu veredicto. Então, ordenando que o homem se levantasse para ouvir a sentença, o Dr. Candler declarou: “Em seu primeiro julgamento, fui seu advogado. Hoje, sou seu juiz. Eu o declaro culpado. Cabe-lhe a pena de morte”.

Em Sua primeira vinda, o Senhor Jesus veio a este mundo. Morreu por nossos pecados. Assumiu a nossa culpa diante do Pai. Nos exortou a recebê-Lo como Senhor de nossas vidas e a vivermos em obediência à Sua Palavra, tornando-Se, assim, o nosso Advogado. Todavia, aos que não se submeterem a Ele, em Sua segunda vinda, virá como Juiz.

Uma coisa é ter o Senhor Jesus como Advogado. Outra, muito diferente, é tê-Lo como Juiz.

A quem você irá encontrar naquele Dia: o seu Advogado, ou o seu Juiz?



SOLIDÃO?



Certa ocasião, o pastor G. Campbell Morgan, devotado servo de Deus, fazia uma visita a uma velhinha que morava só. Ao sair, leu na Palavra "E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século" (Mt 28.20).

“Que promessa preciosa!” - disse.

Com um brilho especial nos olhos, a mulher respondeu:

“Dr. Morgan, isso não é uma promessa. É a realidade!”.

Para ela, o Emanuel era real!

E para você? Sua companhia bendita lhe é completamente suficiente?

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